segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Embriologia do Sistema Reprodutor Masculino

                                                          Introdução
 Os órgãos do sistema reprodutor masculino produzem os gametas por meio da gametogênese e são anatomicamente moldados para inserir estes gametas no sistema reprodutor feminino para que haja fecundação e continuidade da espécie.

As gônadas masculinas, ou testículos, são órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e s hormônios que definem as características sexuais secundárias. O epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais, escroto e pênis são chamados de órgãos sexuais acessórios.


Embriologia
O sexo do embrião é definido durante a fertilização, mas as estruturas reprodutivas só vão se desenvolver após a 8ª semana de gestação. Este período é chamado de período indiferenciado e é onde as gônadas começam a se diferenciar.
Após esse período, os canais seminíferos são formados, a partir do ducto mesonéfrico, que forma também os canais eferentes, epidídimo e o ducto deferente. As gônadas se diferenciam em testículos e passam a produzir hormônios masculinos, que controlam o desenvolvimento dos genitais externos. O pênis se origina de uma estrutura chamada tubérculo genital. O escroto se desenvolve a partir das dobras labioescrotais. Após essa formação os testículos são inseridos.

Espermatogênese
É a produção de gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de divisões celulares e mediada por hormônios. (veja mais em Espermatogênese)


Espermatozóide
O espermatozóide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozóides normais de seres humanos possuem 23 cromossomos.
O espermatozóide é composto pelas seguintes partes: a cabeça possui um núcleo e é coberta pelo capuz acrossômico, que possui enzimas que ajudam o espermatozóide penetrar no óvulo. O colo é a região que vem logo após a cabeça, seguida pela peça intermediária, que possui mitocôndrias que proporcionam energia para a movimentação do flagelo. O espermatozóide possui pouco citoplasma, por isso não sobrevive por muito tempo. A nutrição é retirada do sêmen.

Sêmen
As glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândula bulbouretral) produzem várias secreções que se misturam com os espermatozóides durante a passagem pelos canais e funcionam como nutrientes para os espermatozóides. Possui pH alcalino para protegê-los da acidez do pH vaginal.

Epidídimo
O epidídimo recebe os espermatozóides produzidos pelo testículo e serve como local de reserva de espermatozóides pos é um tubo muito longo. A musculatura lisa do epidídimo tem contrações que ajudam no transporte dos espermatozóides e na ejaculação. O processo de maturação dos espermatozóides ocorre durante sua passagem pelo epidídimo.

Ducto deferente
O epidídimo continua no ducto deferente, que desemboca na uretra prostática e é formado por músculo liso. Antes de penetrar na próstata, o tubo se alonga formando uma ampola, que se liga a vesícula seminal, segue penetrando na próstata ate chegar à região prostática da uretra. Na região intraprostática recebe o nome de ducto ejaculatório. Os músculos lisos do ducto deferente sofrem contrações durante a ejaculação.

Glândulas acessórias
- Vesículas seminais
As vesículas seminais são duas bolsas que secretam um líquido viscoso composto principalmente por frutose, prostaglandinas e várias proteínas que fornecem nutrição e energia para o espermatozóide. Localizam-se lateralmente aos ductos deferentes. A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.
- Próstata
A próstata produz o líquido prostático e se localiza próxima ao reto. Este líquido secretado é alcalino e leitoso, contribuindo na composição do sêmen.
- Glândulas bulbouretrais
São duas pequenas glândulas (do tamanho de ervilhas) que se localizam abaixo da próstata. Secretam um muco claro e tem função lubrificante.

Pênis
O pênis é formado pelas seguintes partes: glande, prepúcio, corpo cavernoso, corpo esponjoso e bulbo.
A glande é a extremidade do pênis, coberta por uma pele, chamada prepúcio. Os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso possuem espaços esponjosos que se enchem de sangue, causando a ereção. O canal da uretra passa por entre esses tecidos eréteis. O bulbo é a região alargada do corpo esponjoso, na sua região proximal (base do pênis).

Referêcias

JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.

Histologia do sistema digestório

                      INTRODUÇÃO

   Função:
 Obter nutrientes necessários para manutenção,
crescimento e demandas energéticas do
organismo.

  
Composição:
Cavidade oral
Esôfago
Estômago
Intestinos delgado e grosso
Glândulas anexas (salivares, fígado, pâncreas)

 

ESTRUTURA GERAL DO TRATO DIGESTIVO:  CAVIDADE ORAL

 - Órgão oco composto por luz (lúmen), de
diâmetro variável, e parede (4 camadas).

Camadas da parede do sist. Digestivo:

Mucosa
Submucosa
Muscular
Serosa

Camada mucosa (membrana mucosa)

a)
Revestimento epitelial
b)
Lâmina própria (Tecido conjuntivo frouxo)
 
Vasos sanguíneos e linfáticos
  
Células musculares lisas
  
Glândulas
  
Tecido linfóide
c)
Muscular da mucosa (duas subcamadas)
  
Circular interna  
Longitudinal externa
Camada submucosa

Tecido conjuntivo
  
Vasos sanguíneos e linfáticos
  
Plexo nervoso submucoso (plexo de Meissner)
  
Glândulas  Tecido linfóide

Camada muscular

Células musculares lisas (duas subcamadas)
  Camada muscular circular interna
  Camada muscular longitudinal externa

Entre as subcamadas:
  
Plexo nervoso mioentérico (plexo de Auerbach)
  
Tecido conjuntivo  

Camada serosa
  
Tecido conjuntivo frouxo
  
Mesotélio (epitélio simples pavimentoso)
  
Camada adventícia:
outro órgão ou estrutura
   Local aonde o órgão digestivo está unido a
e nervos sem o mesotélio

Características gerais:


Peritônio (cavidade abdominal)
  Visceral: serosa que reveste os órgãos
abdominal
  Parietal: serosa que reveste a parede
  
Mesentério:
  
dois lados
Membrana delgada revestida por mesotélio nos  Continuidade com o peritônio
  Característica: tec. Conjuntivo e adiposo, vasos


Vasos sanguíneos e linfáticos
 
Revestida por epitélio estratificado pavimentoso,
queratinizado ou não
Queratinizado:
-
Localização: gengiva e palato duro
-
Função: proteção mecânica durante a mastigação.
Não queratinizado:
- Localização: palato mole, lábios, bochechas, assoalho
da boca
 
 
 
Língua

Caracaterísticas:
-
- superfície ventral (inferior): lisa
- superfície dorsal (superior): irregular
- terço posterior contém estruturas
especializadas
Camada mucosa
-
Músculo estriado esquelético-

Papilas linguais
Definição:
-
possuem diversas formas e funções
Elevações do epitélio oral e lâmina própria que
Tipos:
-
Papilas filiformes
-
Papilas fungiformes
-
Papilas foliadas- Papilas circunvaladas

Tecido conjuntivo

Glândulas salivares
Funções:
-
alimento
Umidificar e lubrificar a mucosa oral e o
-
Iniciar digestão de carboidratos e lipídios
-
lactoferrina)
Secretar substâncias protetoras (IgA, lisozima,-
Glândulas exócrinas
-
- Parótida
- Submandibular (submaxilar)
- Sublingual
- Gl. Salivaresmenores:
- 10% da secreção de saliva
- 70% do muco secretado

ESÔFAGO
Função:
boca ao estômago.
tubo muscular que transporta alimento da
Possui as mesmas camadas do sist. Digestivo
Mucosa esofágica:
-
Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
- Gl. Esofágicas da cárdia (secreta muco)
Lâmina própria (próximo ao estômago)
Gl. Salivaresmaiores:


 
-
Gl. Esofâgicas
Camada muscular:
-
Região proximal: m. estriado esquelético
-
Porção média:m. est. esquelético e m.lisa
-
Porção distal: m.liso
Camada serosa: esôfago abdominal Camada adventícia: esôfago torácico
Camada submucosa:
Tamponamento do pH oral

 




ESTÔMAGO
(quimo) pela atividade muscular e química
Transforma o bolo alimentar em massa viscosa
Secreta:
-
Enzimas (pepsina e lipase gástrica)
-
HCl
-
Hormônios (funções exócrinas e endócrinas)-
Dividido em 4 regiões:
-
Cárdia
-
Fundo
-
Corpo
-

Piloro (antro)
Fator intrínseco

 
JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
                               REFERÊNCIAS
http://www.cesnors.ufsm.br/professores/ligia/biologia-tecidual-ii-1/Histologia%20sist%20digestivo.pdf